New Girl (Série, 2011- a decorrer)

Duas palavras: Zooey Deschanel (no texto que se segue verão o quão imparcial o Spoon consegue ser). Em primeiro lugar, a Zooey é linda. Em segundo lugar, a primeira temporada de New Girl deveria-se chamar Zooey Deschanel show. Gostando, ou amando esta senhora, a verdade é que o jeito “girl next door”, meio desajeitada, ingénua (aparente), mas muito perspicaz, tem sido usado e abusado desde que ela desempenhou o papel de Summer, em 500 days of summer. A partir daí e com a fama que foi ganhando, pôde começar a gerir melhor os projetos em carteira.

A isso, juntou-se a inteligência dos produtores da série New Girl, e usou-se e abusou-se do carisma desta atriz. Porém com o decorrer da série, notou-se um progressivo equilibrio na atenção dada aos diferentes personagens, isto porque todos eles são igualmente competentes.

Assim sendo e após uma primeira temporada heliocentrada em Zooey (a Jess), os outros personagens – especialmente o Schmidt (Max Greenfield) – foram tendo mais preponderância.

A história é do mais simples possível: Não fala sobre nada. São 3 rapazes (Schmidt, Nick e Winston) que dividem a casa com Jess que, por sua vez, tem uma amiga super jeitosa (Cece).

Ora, toda a gente sabe que as melhores sitcoms (já dizia Seinfeld) não falam sobre nada em concreto. Nota-se um prgressivo ajustamento da história de acordo com o gosto dos fãs, daí o surgimento dos pares românticos. No meio disto tudo quem se lixa é Winston (curiosamente o negro), que fica sempre arredado do foco principal e limita-se a mandar umas piadas com sotaque afro-americano.

Nesta terceira temporada (e ao fim de três nomeações nos globos de ouro para Zooey e uma para Max Greenfield), juntou-se mais um afro-americano à serie (Damon Wayans Jr.) para livrar o outro negro da segregação cómica imposta – diga-se que isso apenas sucede porque Winston (Lamone Morris) não tem o carisma dos outros personoagens, ao passo que Damon (também entrou na série Happy Endings) tem muito mais piada.

Veredito: No geral a série tem aumentado qualitativamente de temporada para temporada. O estilo nonsense  e a progressiva descentração no foque em Zooey, permitiu que a série deixasse de ser a Zooey Show, para passar a uma versão em que os outros personagens conseguem respirar sozinhos.

Não se compara a outras sitcoms, como Seinfeld„ por se preocupar demasiado com as audiências, no entanto, começa a ter um estilo de humor semelhante.

Além disso, a Zooey é linda, perfeita e maravilhosa. Falando mais a sério: Quem ler isto traduza para inglês, envie para a Zooey e faculte o contato do spoon. O estaminé agradece desde já. Quanto à série: vale a pena ver.

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