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  • Sugestão para Domingo à Tarde #36: Out of Africa (Sydney Pollack, 1985)
  • A Rainha do Deserto (Queen of the Desert, 2015)
Data
24 August 2016
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O Clone (2001)

Clone é talvez das novelas mais bem-sucedidas de todos os tempos. Sucesso alcançado tanto no Brasil, como em Portugal, atingindo um grande número de fãs que nunca a esqueceram  – aliás, ainda recentemente (2012), foi considerada pelo Portal da Terra, como uma das 50 melhores novelas de todos os tempos. Para além disso, lançou para a estratosfera dois atores: Giovanna Antonelli e Murilo Benício. Dando a conhecer muitos outros. Em Portugal a novela passou na Sic, corria o ano de 2001.

Resumir a história não é fácil, mas, basicamente Murilo Benício faz de Lucas, faz de seu irmão gémeo Diogo (que entretanto morre) e ainda faz de seu clone, Leo. Só por isso merecia três ordenados. A sua coprotagonista (e interesse romântico de quase todos os homens desta novela e, garantidamente, de todos os homens que viam a novela) era Jade. Jade era muçulmana, mas não gostava da forma como a sua religião oprimia as mulheres. Apaixonada por Lucas, acaba casada com Said. Isto tudo numa primeira parte da novela (passada no início da década de 80). A segunda parte da trama inicia-se quando Lucas é clonado, sem saber, nascendo Leo. Depois dá-se um pulo no tempo de 20 anos e a história segue a partir de 2001. No final, Leo desaparece e Lucas e Jade ficam juntos e felizes, com todo aquele mel de final de novela (ao fim de 221 episódios, se acabasse mal, pegavam fogo à Globo).

Sendo impossível falar nos atores todos desta telenovela, o spoon dedicará especial atenção a quatro deles: Jade (por ser linda, e protagonista); Lucas/Leo/Diogo/”Rapaz que entra num filme com a Penélope Cruz” (também por ser lindo e protagonista, mas acima de tudo, por ter dividido cama com Giovanna Antonelli e Penélope Cruz); Said (que era o marido de Jade) e Ali (por ser interpretado por um grandessíssimo ator).

Giovanna Antonneli desempenhava o papel de Jade na trama. Resumir a sua carreira nos últimos 13 anos não será fácil, pois desde cinema a telenovelas, Giovanna fez de tudo.

Logo após gravar Clone, em 2002, entrou no filme, Avassaladoras, marcando o início de uma série de projetos – Da cor do pecado (2004); Sete pecados (2007); e na mais recente Em família (novela das 21h da globo) – onde fez de par romântico de Reynaldo Gianechinni.

No campo das Telenovelas, viveu a sua primeira antagonista em Da Cor do Pecado. Depois disso, teve um tempo de sabática, longe dos holofotes da televisão, regressando em 2007 com Amazónia. Desde aí não tem parado de trabalhar. Destaque para o filme de 2009, baseado no livro de Chico Buarque, Budapeste. Apesar de ser uma obra algo difícil de digerir, a sua prestação é excelente.

Entretanto, Giovanna tem mais um filme em carteira e adivinhem quem vai ser o seu par romântico: Reynaldo Gianechinni. A obra chama-se S.O.S. Mulheres e não tem estreia prevista em Portugal (onde, fora festivais, é raro encontrar cinema brasileiro).

Já agora, para não dizerem que o spoon não se interessa por assuntos mais cor-de-rosa. Giovanna Antonelli levou o seu relacionamento com Murilo Benício para fora da novela, tendo sido casada com ele. Neste momento ela encontra-se livre. Aos interessados: Boa sorte.

Assim de repente, apetece-me louvar Alá.

13 anos depois, continua linda.

Dalton Vigh era Said, o muçulmano casado com Jade que, a avaliar pela sua fisionomia, tem tanto cara de muçulmano, quanto a Margarida Rebelo Pinto tem de culta.

A sua carreira nem sempre prosperou, no entanto, após O Clone, Dalton foi tendo algum trabalho (mais no campo da televisão).

Em termos de projetos mais relevantes, entrou em 2003 na Casa das Sete Mulheres (sortudo!) e, depois de alguns trabalhos menores, reapareceu em O Profeta (2006), sendo elogiado pela crítica pelo seu papel de vilão. Esse papel valeu-lhe a chamada para a novela de 2007 de Aguinaldo Silva, Duas Caras, onde fazia, novamente, de vilão.

Atualmente podemos vê-lo na Sic em A Guerreira (curiosamente o título original da novela é Salve Jorge, mas a Sic achou que “A Guerreira” seria um nome melhor).

Melhor muçulmano de sempre!

Está velho!

Sténio Garcia (era o tio Ali) é, aos 81 anos, um dos atores mais conhecidos e reconhecidos do Brasil. Com uma carreira muito prolífica (a avaliar pela quantidade de trabalho, nunca deve ter tido férias), Sténio já conta no curriculum com 57 novelas e 28 filmes, em 50 anos de carreira. Ele é tão fixe que até tem um teatro na sua terra, com o seu nome (se tudo correr bem, o spoon também terá um teatro na sua terra natal, o Cacém).

Destacar os melhores trabalhos deste ator seria redutor, no entanto, vale a pena espreitar alguns daqueles que chamam mais a atenção. Logo a seguir ao Clone, Sténio participou na série, baseada no livro homónimo de Eça de Queirós, Os Maias. Depois, citando só as novelas que passaram por cá, fez Kubanacan (2003), O Profeta (2006), Duas Caras (2007), Caminho das Índias (2009) e A Guerreira (ou Salve Jorge, se estiverem a ler isto do “Brasiú”).

O belo do bigode lusitano.

Ele e a sua mulher (sim, é a mulher)

Por fim, o homem das três personagens (ou o homem com três vezes mais hipóteses de beijar atrizes bonitas), Murilo Benício.

Murilo, imediatamente antes de entrar em Clone e desatar aos melos com Giovanna, participou no filme Mulher por Cima (Women on top, 2000), protagonizado por Penelope Cruz. Depois disso, toda a sua carreira correu lindamente. Aliás, Murilo tem a capacidade de casar com quase todas as mulheres com quem trabalha (já foi casado com 4 atrizes, a última das quais, Débora Falabella, com quem contracenou em Avenida Brasil).

Depois de Clone a carreira de Murilo continuou a prosperar, entrando em novelas de sucesso tanto em Portugal, como no Brasil, entre as quais: Chocolate com Pimenta (2003), América (2005), Pé na Jaca (2006), A Favorita (2008) e Ti Ti Ti (2010). O último projeto onde pudemos ver Murilo foi em Avenida Brasil, em que interpretava Tufão, um ex-jogador de futebol com propensão em ser enganado pelas mulheres (se fosse um animal, seria um alce).

No cinema, para além de diversos filmes Brasileiros, entre os quais o excelente O Homem do Ano (amplamente galardoado), participou em duas produções fora do seu país: O já falado Mulher por cima (2000) e Paid (2006), filme holandês de Laurence Lamers.

Em tempo de crise: Leve 3, pague 1.

Murilo a preparar-se para o Natal com a sua Débora

Adeus amigos, para a semana há mais. Se tiverem alguma sugestão de série/novela/filme que queiram que a colher investigue, digam de vossa justiça.

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