Destaques do Mês
  • The Conjuring 2 – A Evocação
  • Sugestão para Domingo à Tarde #36: Out of Africa (Sydney Pollack, 1985)
  • A Rainha do Deserto (Queen of the Desert, 2015)
Data
1 July 2016
Ryan-Corr-and-Russell-Crowe-in-The-Water-Diviner

A Promessa de Uma Vida (The Water Diviner, 2014)

A  18 de Junho de 2013, foi anunciado que Crowe iria ter a sua estreia no universo da realização com o drama de guerra australiano escrito por Andrew Knight e Andrew Anastasios, The Water Diviner.

O nosso gladiador preferido cria um poço de profundo simbolismo, e também empatia com os corações das culturas e as suas histórias. O misticismo entrelaça-se muito bem com o guião, oferecendo um contraponto sobrenatural às realidades terríveis da guerra e suas consequências implacáveis e dolorosas. É um filme que não pretende, de maneira nenhuma, glorificar a guerra, e que é como que uma homenagem às dezenas de milhares de tropas sacrificada durante a ofensiva fracassada na península de Gallipoli em 1915.

Após um início não muito convencional para um filme de guerra australiano, que fornece uma visão simpática por detrás das linhas inimigas, saltamos para o interior ressequido da Austrália, onde o agricultor de Crowe – Joshua Connor – procura água.Parece que tem o dom de encontrar as coisas de que mais precisa por debaixo dos seus pés. Este talento vem a calhar quando Connor, viaja pela Turquia, determinado a encontrar os seus filhos. Desembarcado em Constantinopla, ou Bizâncio, ou Nova Roma ou Istambul (já tem tantos nomes que escolham o que queiram que seja…), Joshua assegura alojamento num hotel administrado por uma viúva muçulmana (Olga Kurylenko) que em part time gosta de entrar em aventuras com espiões britânicos *cough*James *cough* Bond…

É um filme que permite imenso espaço às emoções, e na tentativa de enternecer a audiência, o enredo, torna-se, por vezes, demasiado superficial, e com pena, torna o filme constrangedor e descabido.

Crowe, cercou-se de talentosos colegas (por ex: Ryan Corr), e uma equipa de topo: o laureado Andrew Lesnie (O Senhor dos Anéis) que pratica uma cinematografia tão requintada que apenas potencializa a história.

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