Walker o Ranger do Texas (Walker Texas Ranger, 1993-2001)

Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que os seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro.”

Falar em Walker O Ranger do Texas (WRT) é falar de Chuck Norris (CN). Falar de Chuck Norris é falar de Roundhouse Kick na cara dos mais diversos bandidos.

O Spoon propõe-se a recordar esta maravilha de escrita que era WRT – cá em Portugal estreou no final da década de 90 na Sic.

Walker (Chuck Norris) era um Texas Ranger à moda antiga: resolvia os problemas ao pontapé (literalmente). A seu lado tinha Trivette (Clarence Gyliard), um Afro-americano (o único no Texas). Trivette tinha uma abordagem mais “moderna” na arte de combater o crime, utilizava tecnologias de ponta como computadores e, ocasionais, telemóveis- um luxo. A juntar à trupe, e indispensável a qualquer série, havia uma personagem feminina, Alex Cahill (Sheree J. Wilson) que utilizava a sua cabeleira loira e as sua(s) (duas) “personalidade(s)” para enriquecer o enredo. Já agora, ela trabalhava para o ministério público, ou qualquer coisa do género – não é importante. Walker tinha algumas semelhanças com Mcgyver, mas ao invés de usar pastilhas e paus para fazer bombas, ele limitava-se a usar botas de couro.

Comecemos por falar na bela Sheree. A carreira desta atriz resume-se a dois sucessos: Participou 5 anos em Dallas (1986-1991) – ganhou uma soap opera digest para melhor cena de morte – e fez as temporadas todas de WRT – ganhou o privilégio de conhecer Chuck Norris. Depois disto, Sheree tem participado em alguns filmes da Lifetime para TV e em filmes de série B (aliás de série B, da série B). De qualquer forma poderá dizer aos netos que conheceu o CN e este nunca lhe bateu.

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(milf?)

Clarence Gyliard participou em alguns filmes emblemáticos na década de 80 – fez de pirata informático em Die Hard e também entrou em Top Gun. Depois, o amor aconteceu: Conheceu CN e entrou na sua série, o sucesso foi estrondoso. O que é comum a todos estes atores é que, depois de WRT, a representação parece passar para segundo plano – também, depois disto, pouco mais haveria a fazer neste mundo, a realização profissional é atingida neste momento.

Certo é que, desde 2005, se dedica ao ensino universitário. Atualmente é professor de teatro na Universidade de Nevada. Curioso também reparar que depois de WRT os atores se viram para a religião – Clarence faz parte do gabinete de relações públicas do comité dos bispos dos EUA (é bom ver que os dinheiros públicos são bem investidos).

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Finalmente, falemos em Deus, no todo poderoso, no melhor ator/praticante de artes marciais, do mundo (caso não tenham descoberto, falamos de CN). Este senhor é tão fixe que, sendo 25% índio, 25% irlandês, 200% cool, Carlos Ray Norris criou uma arte marcial chamada Chun Kuk Do. Para além disso, foi tantas vezes campeão mundial de Karaté, que teve que se tornar ator, pois já não havia mais ninguém em quem bater.

No que toca à representação, CN marcou a década de 80 com uma série de filmes, sucessos de bilheteira e odiados pela crítica (who cares? só o spoon é que percebe disto), de entre os inúmeros sucessos, destaque para Força Delta e Força Delta II.

Porém, e para não fugir à regra dos outros atores, a partir de 2005 viu a “luz”: converteu-se ao cristianismo e passou a ser um fervoroso defensor do ensino bíblico na escola americana. Também escreveu um livro ficcional, Justice Riders, e, em 2005, fundou a World Combat League (WCL).

Felizmente, para todos aqueles que cresceram com os roundhouse kicks dele, CN reapareceu no cinema, desta vez no filme com mais reumatismo dos últimos anos, Expendables II. Nele surgem (quase) todos os “cotas” que andaram à porrada em filmes nos anos 70 e 80 (Stallone, Van Damme, entre outros).

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(Reparem que ele não envelhece)

E assim anda a vida destes atores, Jesus invadiu-os a todos! (Mais uma vez, Jesus o todo-poderoso e não o outro).

 

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