Início de Temporada – Velas Negras (Black Sails, 2014) Temporada

A estação de televisão Starz,responsável por nos trazer a série Spartacus, lançou este ano mais uma série de ação de época. Velas Negras, que tem Michael Bay (Armagedon, Pearl Harbour, Transformers) como um dos produtores executivos, estreou hoje no AXN português.

“Em 1715, nas Índias Ocidentais, os piratas da ilha de Nova Providência, Bahamas, ameaçam o comércio marítimo na região. As leis de todas as nações civilizadas declaram-nos hostis humani generis; inimigos de toda a humanidade. Em resposta, os piratas adotam a sua própria doutrina… guerra contra o mundo.”

É com esta afirmação que se dá início a Black Sails, baseada no romance de centenário A Ilha do Tesouro e que serve de prequela á história. Os piratas do capitão Flint encontram-se descontentes pelos baixos lucros obtidos nos últimos saques e membros da sua tripulação começam a planear a sua remoção do posto. O que Flint esconde dos seus homens é a busca por informação capaz de levar a si e à sua tripulação até à localização de um navio espanhol que transporta uma riqueza imensa.

Mais uma vez, a Starz produz uma série de alto nível visual. Velas Negras mostra bons cenários, excelente guarda-roupa e adereços a condizer, capazes de nos transportar para a época que retrata. As coreografias nas cenas de ação não desiludem. Há que acrescentar: mais uma vez, a Starz produz uma série cheia de nudez.

A narrativa aparenta ser sólida e com uma veia de humor, mesmo em ambiente de alguma seriedade. Os seus personagens têm bastante charme, mas até ao momento, o destaque vai para Toby Stephens (007: Die Another Day), que interpreta Flint, um capitão mentiroso, manipulador e mortífero, que para ser um cliché pirata só lhe faltaria a perna de pau e o papagaio.

A banda sonora é boa e o genérico é ainda melhor. O compositor é, Bear McCreary, responsável pelas bandas sonoras de The Walking Dead e Battlestar Galactica.

Veredito: Interessante e cativante. Velas Negras tem tudo para dar certo. Só resta ver se a narrativa se consegue manter entusiasmante.

 

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