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Filmes mais badasses de sempre #3 – Die Hard (1988)

Não vou dizer que este é o filme mais badass da cultura cinematográfica Americana, mas está num dos primeiros lugares de certeza!

Ninguém faz um papel mais mauzão no cinema do que Bruce Willis (ainda não descobri se é por causa da careca, mas algo me diz que existe correlação).

Toda a gente já deve ter visto pelo menos um dos Die Hard, mas nenhum é como o primeiro. A história do polícia John McClane que impede uns terroristas mauzões – com mais do que muita ação à mistura -, de explodirem com um arranha-céus é bastante conhecida. Estamos a falar do agente forte e corajoso, não o velho careca do Die Hard 5 (falamos mais tarde sobre prolongamentos desnecessários das sequelas). É um filme simples mas que chega: nem muito nem pouco, é a medida exata de ação, de comédia, de testosterona. É um filme exagerado (há sempre tempo para o herói ser herói) mas faz parte. E, mais do que isso, não cai no ridículo (mais para a frente na saga só lhe falta voar e acho que até isso faz). E é necessária uma precisão complicada para nunca cair no exagero do ridículo e saber separar a ação da fantasia.

Era uma altura em que os heróis ainda eram homens, em que as balas ainda acertavam (ainda que sempre de raspão, não vá o herói ficar lento ou, Deus nos livre!, morrer).

O filme, baseado no livro Nothing Lasts Forever de Roderick Thorp, cumpre exatamente aquilo que promete. E, mais do que isso ainda nos presenteia com Alan Rickman como o vilão da história, que lhe adicionou aquela pitada de qualquer coisa que poderia faltar.
Os efeitos são muito bons, para o que se pode esperar de um filme do final dos anos oitenta (vejo alguns muito piores hoje em dia. Há menos que são mais, sempre se ouviu dizer).

Os filmes que se seguiram, foram perdendo a qualidade, mas ainda conseguimos encontrar coisas muito boas nalguns deles.

Portanto, é só rever Die Hard sempre que se puder (como faziam Joey e Chandler, em Friends): Yippee-ki-yay, motherfuckers!

  • Rui Paulino

    Um filme que também dobra para uma eventual rúbrica natalícia. Nada supera a macheza de ver o Die Hard com uma rabanada na mão

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