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10 Momentos Memoráveis de… Woody Allen

Por João Peixoto (JP) e Alexandre Vaz (AV)

Qualquer lista deste género será sempre incompleta. Os dois autores deste artigo pedem adiantadamente desculpa por, provavelmente, não terem incluído um dos vossos momentos preferidos – mas o fanático cinematográfico em nós, e Allen-esco em específico, quis mesmo assim arriscar.

Há demasiados bons filmes e momentos por onde escolher, por isso comecemos:

Annie Hall (1977), ou: O Horrível e o Miserável

JP: “To live is to suffer, to survive is to find some meaning in suffering”.


Play It Again, Sam (1972), ou: Se eu casasse com a filha da lavadeira talvez fosse feliz

AV: Quinta-feira? Quarta?


Bananas (1971), ou: Crucificação

JP: And always look on the bright side of life…


Love and Death (1975), ou: O amor é fodido

AV: O amor é uma lição de cálculo diferencial avançado. “Descobrimos a imaculada fornicação, e esqueci-me de apontar a fórmula” – João César Monteiro


Sleeper (1973), ou: Um verdadeiro Historiador

JP: Tal como Herodotus, Allen faz de historiador. Os historiadores são homens e mulheres dedicados à investigação contínua e metódica da narrativa dos acontecimentos passados da raça humana.


Manhattan (1979), ou: My favourite things

AV: Esta lista é demasiado autobiográfica a partir do momento em que todos os videos escolhidos refletem monólogos internos ou atividades que o autor também já fez. Mas quem é que, no seu perfeito juízo, perderia tempo num sofá à procura do sentido da vida?


Take the Money and Run (1969), ou: Músico Prodígioso

JP: Porque quando as palavras falham, e a música também, entra a comédia.


Stardust Memories (1980), ou: To serve man

AV: (Talvez) o meu preferido, e provavelmente o melhor filme menos conhecido do realizador, Stardust Memories é o equilíbrio perfeito entre o Woody humorista e existencialista.


Deconstructing Harry (1997), ou: Woody Williams

JP: Oh Captain, you’re out of focus.


Annie Hall (1977), ou: Os amores difíceis

AV: Acabámos onde começámos, caríssimo João Peixoto: com o casal Woody & Diane, ou Alvy & Annie. É normal. No final, quando a Annie se despede, o semáforo diz don’t walk. Só quando ela desaparece é que nos deixa voltar a andar.

Para além da ocasional crítica cinematográfica, este dandy moderno aprecia longos passeios, chá preto e aquele barulho que o bacon faz aquando do momento de fritura.

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