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Haley Joel Osment – o rapaz do “Sexto Sentido”

Nem toda a gente se pode vangloriar de já ter falado com o fantasma do Bruce Willis (sim, para quem, ao fim de mais de 10 anos, ainda não percebeu o final do 6º Sentido, o Bruce Willis está morto). Bem, mas já lá iremos.

No caso de Haley tudo começou devido ao IKEA (sim, a cadeia de moveis desmontáveis suecos). Estava ele, no alto dos seus 4 anos, a comprar moveis baratos com a mãe, quando foi descoberto por um “olheiro” de talentos. Mais tarde, quando lhe perguntaram qual a coisa mais grandiosa que viu em toda a sua vida, ele respondeu o ecrã de cinema de um IMAX (ah as crianças!); certo é que, por isso, estreou-se na televisão, numa publicidade à Pizza Hut – a pizza chamava-se “Big Foot Pizza”(vejam se o encontram no anúncio).

Imediatamente a seguir veio o seu primeiro grande papel: fez de filho de Forrest Gump, no filme de 1994, de Robert Zemeckis, em que Tom Hanks fazia de “atrasado mental” (um dos melhores da história, diga-se).

Aqui na fase criança adorável.

Aqui na fase criança adorável, em Forrest Gump.

No entanto, o seu maior papel de destaque deu-se em Sexto Sentido, um filme de terror dos estúdios da Disney, realizado pelo (bom na altura, terrível agora) M. Night Shyamalan. Haley interpretava Cole, um menino que falava com os mortos (e eles respondiam-lhe). Para ajudá-lo tinha o psicólogo Dr. Malcolm Crowe (que afinal, ele próprio era defunto). Por esta prestação, Haley ganhou um Saturn Award, para melhor performance de um jovem ator e foi nomeado para um óscar (perdeu para Michael Caine). Este é talvez o filme mais emblemático de Haley, com uma das frases mais marcantes do cinema contemporâneo.

Antes de se eclipsar, teve ainda outro grande papel: em 2001 protagonizou o filme de ficção científica, de Steven Spielberg, Inteligência Artificial. Conseguindo mais uma vez grande destaque. Ao ponto de Roger Ebert (um dos maiores críticos de cinema da história) ter dito que ele era, já na altura, um dos melhores atores a trabalhar na indústria.

Ainda adorável em Inteligência Artificial.

Ainda adorável em Inteligência Artificial.

Certo é que depois deste sucesso todo, a criança, cada vez menos criança, sofreu de um dos maiores males, capaz de arruinar qualquer carreira: A Puberdade (sacana da biologia), o Macaulay Culkin também passou por isso.

A certa altura, parece que Hollywood não conseguiu perceber que Haley já não era a criança adorável, loirinha e bonitinha, agora era adolescente, com todo aquele ar “awkward” caraterístico dessa fase da vida. Talvez por isso, este jovem ator tenha começado a fazer filmes de animação – Corcunda de Notre Dame 2 e Livro da Selva 2 –  e a dar voz a personagens do jogo Kingdom Hearts – jogo onde personagens da Disney se transformam em lutadores medievais.

Entretanto em 2006 fez o que muitos atores de Hollywood fazem: uns flip-flops com o carro, enquanto conduzia bêbedo. Só que em vez de um Ferrari, ou Porshe, andava num chaço de 1995, portanto era um adolescente de 18 anos, a ser um adolescente de 18 anos.

Entretanto entrou para a faculdade, e a sua carreira começou a ser posta para segundo plano, e a sua barriga tornou-se primeiro plano.

Aqui, prestes a dar um arroto.

Aqui, prestes a dar um arroto.

Atualmente, com 26 anos, parece querer retomar a sua carreira aos poucos, mas não sendo nenhuma criança adorável, ou um adulto super jeitoso, terá que arranjar os seus papéis com base no talento (meu deus!). E toda a gente sabe que o talento não é o mais importante nestas coisas. Pobre Haley (também lhe podiam ter dado um nome mais masculino não? Tipo Old Spice, ou Brutus, enfim). Nos próximos tempos iremos poder vê-lo no novo filme de Kevin Smith, Tusk, vamos ver como corre isso.

Regra para o sucesso: Parar de comer as pizzas que ele publicitou quando era pequeno.

Regra para o sucesso: Parar de comer as pizzas que ele publicitou quando era pequeno.

  • Sofia

    Estou chocada…

  • Rafaela Rolhas

    oh god

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