Destaques do Mês
  • The Conjuring 2 – A Evocação
  • Sugestão para Domingo à Tarde #36: Out of Africa (Sydney Pollack, 1985)
  • A Rainha do Deserto (Queen of the Desert, 2015)
Data
23 August 2016
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Sugestão para Domingo à tarde #21: Os 10 Melhores Filmes para ver no Dia dos Namorados

Hoje vemos o outro lado – sem cepticismo nem ironia. Hoje somos só corações <3

Muito amor para todos!

Eternal Sunshine of the Spotless Mind (Michel Gondry, 2004)

Este filme prova duas coisas. Primeira: é possível fazer um filme romântico de ficção científica que é complexo, interessante e totalmente imprevisível. Segunda: ocasionalmente o Jim Carrey sabe ser actor. Eternal Sunshine of the Spotless Mind consegue explorar temas como amor e separação de uma forma absolutamente original.

 

Annie Hall (Woody Allen, 1977)

Nem todas as comédias românticas têm que ser cheias de arco-íris, corações e pessoas a correrem pelo aeroporto. Woody Allen desconstrói relacionamentos no seu tom tipicamente neurótico como mais ninguém consegue. Cheio de cenas hilariantes e com diálogos inesquecíveis, não é por acaso que esta é considerada por muitos a sua melhor obra.

 

The Shop Around the Corner (Ernst Lubitsch, 1940) / You’ve Got Mail (Nora Ephron, 1998)

Duas pessoas apaixonam-se por correspondência anónima, não sabendo que se odeiam na vida real. Com 58 anos de diferença, ambos os filmes têm como base a peça de teatro húngara Illatszertár (Parfumerie). Em The Shop Around the Corner temos a adaptação mais clássica, com James Stewart e Margaret Sullavan como personagens centrais. O filme tem todo o charme de Hollywood nos anos 40 e está cheio de momentos enternecedores.  Em You’ve Got Mail temos uma adaptação mais moderna. Tom Hanks e Meg Ryan fazem o par ideal para uma comédia romântica um pouco lamechas que nunca deixa de ser engraçada ou querida.

 

Pride and Prejudice (Joe Wright, 2005)

Para quem gosta de filmes de época há poucos que chegam e este nível de qualidade. A obra intemporal de Jane Austen está no seu melhor quando acompanhada de boa cinematografia, belíssima banda sonora e química perfeita entre todos os actores, com destaque obrigatório para a Elizabeth e Darcy de serviço (Keira Knightley e Matthew Macfadyen). Sendo obviamente impossível incluir todos os pormenores do livro, os puristas literários vão querer ficar longe deste filme – apesar de conseguir nunca perder a essência da história original.

 

Singin’ in the Rain (Stanley Donen, 1952)

Quando se quer ver um filme musical no Dia dos Namorados, faz sentido ver um clássico. Singin’ in the Rain tem tudo: Gene Kelly no seu melhor acompanhado de um óptimo elenco, um argumento interessante e cheio de piada que explora a evolução do cinema, bem como números musicais absolutamente mágicos. A conjugação de todos estes aspectos faz deste um filme maravilhoso que transcende o próprio género.

 

The Philadelphia Story (George Cukor, 1940)

Uma das comédias românticas de referência da história de cinema, com a perfeita tríade de actores desta época: Katharine Hepburn, James Stewart and Cary Grant. A história passa-se na véspera do casamento de uma socialite, quando tudo o que pode correr mal corre. Como em qualquer outra comédia romântica há muitas trocas e confusões, acabando tudo bem no final. Há um certo fascínio em ver um filme de qualidade tão antigo que tem tanto em comum com filmes da actualidade.

 

Valentine’s Day (2010)

Aqui temos gregos e troianos, uma espécie esquizofrenia colectiva. Quem leu as sugestões de ontem dos  10 piores filmes para o Dia dos Namorados repara que Valentine’s Day (2010) de Gary Marshall está nas duas listas. Sim, é um filme péssimo, mas é tão bonito estar ao lado de alguém que faz qualquer filme parecer bom.

Jessica Biel e Jamie Foxx, Taylor Swift e Taylor Lautner, Ashton Kutcher e Jennifer Gardner – a lista continua… Os créditos parecem o Passeio da Fama e nem isso dá qualidade ao filme. É bom para hoje porque a qualidade está na companhia.

 

Casablanca (Michael Curtis, 1942)

Agora a sério, se um filme “bom para o dia dos namorados” não chega e o propósito é um filme bom e que dê para ver hoje, Casablanca é uma opção segura. Enfim, Casablanca é sempre uma opção segura. É dos anos 40 e filmes antigos não são uma preferência universal – se têm a sorte da cara-metade saber apreciar o génio de Humphrey Bogart, 1º nunca a abandonem, 2º têm o filme escolhido. “We will always have Paris”

 

Out of Africa (Sydney Pollack, 1985)

Vamos estabelecer alguns factos: a Meryl Streep é a melhor; o Robert Redford era lindo, histórias de amor tristes são o sonho (não para a vida, para o filme). A santíssima trindade reúne-se em Out of Africa, de Sydney Pollack. Há leões, discussões, um brutal conflito de personalidades, tudo algures no meio do Quénia. Às vezes gostar não é querer estar sempre perto e isso não significa gostar menos, só significa discutir muito…

É um filme lindo e os meninos podem gostar, porque no fundo só querem ser tão fixes como o Robert Redford.

 

When Harry Met Sally (Rob Reiner, 1989)

Já foi sugestão de Domingo à tarde, no início do Outono, mas é inevitável relembrar este clássico das comédias românticas no Domingo mais romântico do ano. Billy Crystal e Meg Ryan percorrem um longo caminho desde que se conhecem e odeiam imediatamente, até se tornarem melhores amigos, para muitos anos mais tarde ficarem juntos. É um caminho atribulado e há o Bill Crystal a tornar o que seria mais um filme fofo da namoradinha da América num bom filme.

 

 Até para a semana!

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