Destaques do Mês
  • The Conjuring 2 – A Evocação
  • Sugestão para Domingo à Tarde #36: Out of Africa (Sydney Pollack, 1985)
  • A Rainha do Deserto (Queen of the Desert, 2015)
Data
5 August 2016
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Mestres da Ilusão (Now You See Me 2, 2016)

Em 2013, deram-se a conhecer. Agora em 2016 – e já sem Isla Fisher – os mágicos “Robin Hoodescos” voltam com um (parafraseando) “sack of nada”. Esta é pois mais uma sequela, tão necessária quanto uma laqueação de trompas num jovem adulto.

Querem que vos contextualize? É que não há grande coisa de relevante, aliás, vou ter de ir reler a sinopse para me lembrar do que vi. Então é assim: Depois de no primeiro terem tirado dinheiro a uns “gandins” importantes – destaque para o Sr. “Gandim” Michael Cane, que retoma -, desta vez são os próprios bandidos que os encurralam; com destaque para o Harry Potter de Barba, com um papel que merecia um manto da invisibilidade.

Caiu Isla Fisher, entrou a bela Lizzy Caplan, com uma personagem que se esvazia por si mesmo. Começando pela piada; “ela tirou uma cartola de um coelho” (um diálogo digno de um filme do Adam Sandler).

Numa espécie de “Ressaca” para Mágicos, após uma série de acontecimentos, os 4 magníficos (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco e Lizzy Caplan) vão parar a Macao, e são obrigados a roubar um chip espetacular, capaz de fazer coisas que nem o Iphone 6 consegue.

Já estou cansado de resumir a história, são memórias que não me apetecem reavivar, apesar de admitir que possa existir algum exagero nas minhas palavras. Se Now You See Me 2 não fosse uma sequela, até seria interessante, mas sendo uma continuação, torna-se redundante.

À semelhança de um filme de terror dos maus, o foco vai todo para o “txanam!!!” e menos para o cérebro. Assim, é um ginásio para os olhos, e um descanso para a massa cinzenta. Imerso em Plot Twists, mais ou menos escusados, com uma reta final terrível, esta sequela apenas se safa, porque efectivamente consegue entreter a espaços, e porque tem Morgan Freeman. Caramba!! Com este senhor até o documentário dos pinguins tem piada (desculpem-me os aficionados dos pinguins).

Visualmente a coisa dá-se, e o Mark Ruffalo ainda vai salvando algumas coisas. Cada vez mais irrealista à medida que avançamos para a reta final, ficamos sempre à espera de algo que nunca aparece.

Desta forma, como filme de Domingo à tarde, seria respeitável. Agora, para ir ao cinema gastar dinheiro? Não vale a pena. Poupem no bilhete e nas pipocas e comprem qualquer coisa para a vossa mãe, seus desnaturados! Há quanto tempo não dão uma prenda à vossa mãe?

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