
Gru – O Maldisposto 2 (Despicable Me 2, 2013)
Não é fácil inovar e sequelas não são novidade (para não fugir à lei de pegar em marcas que já deram lucro). No entanto, Gru – O Maldisposto 2 – nomeada para os óscares no ano passado – surpreende por aquilo que entretém.
Gru, que deixa de ser maldisposto, vive em tranquilidade com as suas três meninas, servindo-se dos seus Mínimos (os anões amarelos) para dar início a uma nova carreira a fazer geleias. Porém, um novo vilão surge e a brigada anti-vilões procura a ajuda de Gru, um ex-vilão, para encontrar o bandido que roubou um soro que transforma coisas fofinhas em bonecos que se assemelham ao Animal dos “Marretas“. No meio disto tudo, existe tempo para o surgimento de um novo par amoroso para Gru, juntamente com a introdução de novos personagens, incluindo uma galinácea.
Apesar da história não ser a mais original, a verdade é que funciona e tem a capacidade de captar a atenção dos mais novos e dos menos novos. poder-se-ia dizer que este é um filme para crianças dos 8 aos 80 anos.
Depois temos os momentos de humor, que são quase sempre servidos pelos Mínimos. Aqui reside o ponto forte do filme, é impossível não rir sempre que os bonequinhos amarelos entram em ação.Especialmente o final, capaz de levar às lágrimas de tanto rir, até o mais sisudo dos mortais.
Ponto de destaque para a banda sonora, a cargo de Pharell Wiliams, que acabou por ser uma aposta muito certeira. O groovy da sua voz voltou a estar na moda (basta referir o sucesso da música Get Lucky, dos Daft Punk) e as músicas produzidas para este filme são muito bem conseguidas.
No fim, ainda que isso seja discutível, a sequela consegue em partes ser melhor que o original. Aposta ganha (ou quase, pois quem ganhou o óscar foi o Frozen).