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Os Piores Filmes de 2014 para a Equipa Spoon

Escolher os piores do ano não é uma tarefa fácil e depende dos critérios. Ora porque são efetivamente maus, ora porque desiludiram a grande escala. Também aqui, alguns elementos da equipa não quiseram deixar de dar a sua marca. Neste caso, marcar os filmes que mais os fizeram chorar o dinheiro gasto nos bilhetes de cinema (no caso de terem gasto dinheiro, se não, só choraram o tempo perdido).

Nuno Pereira

Sei Lá

Aqui que ninguém nos ouve, a escolha de quem vos escreve recairá não no pior filme do ano, mas no cancro que tenta espelhar a sociedade e só se espelha a ele próprio. Sim, o filme é péssimo, mas pior que isso, tenta superficializar e emburrecer os espectadores. Tenta passar atum por caviar e, pior que isso, aumenta o fosso dentro do cinema português entre o cinema de autor e o cinema de “erda” (escapou-me uma letra). Sim, falamos na adaptação do best-seller português de Margarida Rebelo Pinto, Sei Lá (com o argumento da própria). A senhora que me perdoe, mas se quiser ver esterco, vou à equitação.

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Mariana Barreira

Godzilla

Pelos vários trailers, parecia que o ator Bryan Cranston poderia transformar um filme desnecessário num filme interessante. Obviamente matam-no antes de acabar o primeiro terço do filme. O Godzilla serve apenas para título e para personagem secundária, e os fantásticos efeitos especiais não compensam os 123 minutos de quase ausência de história.

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Claudia Aleixo

Lucy

 Tirando uma premissa (factos científicos à parte) mais ou menos interessante e o corpinho arrebitado e beicinho constante da Scarlett Johansson, Lucy tem pouco ou nada de substancial a que se agarrar. A história é muito, mas mesmo muito, fraquinha – ali quase a roçar o incoerente – e as personagens são baças, sem foco nem personalidade. Depois dos primeiros 20 minutos, fica claro que Lucy é o equivalente às peugas que a tia Gertrudes oferece todos os natais: uma grande desilusão (e aqui as peugas ainda são melhores porque pelo menos são úteis).

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The Monuments Men

A intenção era boa, a causa nobre, o elenco cheio de estrelas. Já o filme acabou inchado, demasiado consciente da sua (suposta) nobreza e importância, e enjoativo – um auto-retrato acidental mas muito fiel de George Clooney.

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Pompeii

Kiefer Sutherland é a única coisa salvável deste completo desastre. Um filme preguiçoso e cliché onde nem a erupção que dá mote a toda a história consegue ser minimamente aceitável (até os vulcões que os miúdos fazem no 5º ano com fermento Royal e vinagre são mais realistas). Kit Harington devia procurar uma caverna bem funda onde hibernar entre as temporadas de Game of Thrones.

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Pedro Tavares

Tartarugas Ninja

Epá. Produzido por Michael Bay. Espreitei por curiosidade e pelo facto de as Tartarugas Ninja serem um marco na minha infância. Só consegui ver cerca de 20 minutos.

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O Fantástico Homem Aranha 2

Tenho um fraquinho por filmes de super-heróis. Vejo quase todos. Eu digo que é porque gosto de alimentar a minha criança interior, provavelmente apenas tenho mau gosto. Com  um elenco de sonho, Paul Giamatti, Sally Field, Dane DeHaan, Chris Cooper e Jamie Foxx, seria de esperar alguma coisa decente. Mas não. Decidiram pegar no Homem-Aranha prender-lhe os braços e pernas, baixar-lhe as calças e… acho que percebem a ideia. Também não o consegui ver até ao fim.

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Isabel Brito

Tarzan

Os Clássicos da Disney são, na sua maioria, adaptações de histórias já existentes. Resulta porque são BOAS adaptações, essa é a chave. Este filme alemão é a destruição do Tarzan da Disney (1999).

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Sex Tape

Ter a Cameron Diaz e o Jason Segel não chega para ser engraçado. É uma desilusão; o enredo é tão simples como o de qualquer comédia romântica de sábado à tarde e o toque sexy são só piadas elementares e demasiado fáceis. Há filmes medianos do género que ao menos servem para passar o tempo, Sex Tape nem para isso…

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Pedro Santos

Divergente

Evitei ver alguns dos piores blockbusters do ano, como os Transformers 4 e Tartarugas Ninja, mas não pude escapar à versão pobre de Hunger Games. Uma narrativa carente de conteúdo aliada a um ritmo pachorrento é suficiente para tornar a experiencia pouco cativante, mas o fraco aproveitamento dum elenco de jovens estrelas estraga ainda mais o filme. Divergente é só para adolescentes.

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Mil e Uma Maneiras de Bater as Botas

Tinha alguma espectativa para o western realizado por Seth Macfarlane. Infelizmente, a simplicidade que deu o charme a Ted não está presente em Mil e Uma Maneiras de Bater as Botas, e o produto final foi insatisfatório. A história não tem muito interesse e os personagens são pouco originais, tal como as suas piadas. A maior parte do divertimento surge de aparições especiais. Uma desilusão para os fãs de Ted e Family Guy e um filme pouco relevante para o público geral.

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